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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

BIRIBÁ (Rollinia mucosa (Jacq.) Baill.)


Dentre as anonáceas, o biribá é uma fruta que exige atenção na hora de identificar as variedades, pois é difícil estabelecer, diante do peso e quantidade de polpa, além dos nomes populares dados pela forma dos frutos.
O biribá é conhecido Brasil afora por vários nomes diferentes. Dependendo da região em que ocorre, pode ser ata; condessa-verdadeira e fruta-da-condessa, bem como, pinha ou fruta-do-conde; araticum-do-cerrado ou marolo; graviola; graviola-brava e a pindaíba.

A classificação botânica é a que dar a real identidade a fruta.  

Encontra-se em grande dispersão, desde o Caribe até o extremo sul da Amazônia. Por muito tempo supôs-se que o biribá tivesse ser originado nas Antilhas, onde teria sido trazido para a Amazônia, no entanto, várias espécies silvestres similares ocorrem em diferentes lugares, é difícil a determinação precisa de sua origem. Existe cultivar liso, comum no Baixo Amazonas.

Para pesquisadores na área da fruticultura, o biribá é o mais importante representante da família das Anonáceas, devido a sua característica.
A árvore pode atingir até dezoito metros de altura, ramificando-se desde a base, culminando numa copa estendida. As folhas têm entre 12 a 15 cm de comprimento.

As flores são hermafroditas, solitárias ou aos pares, com três sépalas e seis pétalas, cor verde-claro e odor característico e se formam entre julho e setembro.

O fruto é cônico ou globoso com epicarpo grosso de cor verde, que muda para amarelo quando madura. A polpa é branca e abundante, de sabor doce. Pesa de 300 a 1.300 gramas, atingindo de dez a 14 cm de comprimento e seis a 16 de diâmetro, amadurece de novembro a maio. Contém poucas sementes.
Apesar de ser pouco cultivado comercialmente, o biribazeiro pode ser encontrado em quintais de residências nas cidades.
Propaga-se por sementes e prefere regiões de clima quente e úmido. Presente na Mata Atlântica, vai dos estados do Rio de Janeiro ao Pernambuco e na Floresta Amazônica.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

BILIMBI (Averrhoa bilimbi L.)



Pertencente à família das Oxalidaceae (a mesma da carambola), a árvore mede até 10 m de altura, tronco com casca lisa e escura e tem uma copa com forma piramidal. As folhas são verdes e compostas por 5 a 16 folíolos alongados de 4 a 12 cm de comprimento. A planta é sensitiva noturna, fecha as folhas à noite para dormir (nictantes). Flores pequenas, vermelho-claras, aromáticas, presas aos ramos e tronco. Tem uma floração contínua, com flores e frutos ao mesmo tempo e pode gerar frutos durante o ano todo.
Sendo conhecida como originária da Índia, no entanto, segundo Pio Corrêa, não há referência dessa fruta em estado selvagem, sendo, portanto, impossível determinar sua origem, o mais provável que seja do sudeste asiático, tanto como a da caramboleira que é da mesma família. Supõe-se que seja originário das ilhas da região da Malásia, onde até hoje é bastante produzido e comercializado.

O bilimbi comparando com a carambola, é menor do que esta e um pouco mais esverdeado, difere basicamente por seu formato mais alongado e não por apresentar o conhecido aspecto de estrela menos definido. Sua polpa firme e seu suco abundante contem também como a carambola, altos teores de vitamina C e de ácido oxálico.
Na Amazônia, onde se aclimatou muito bem, a bilimbi teria sido introduzido via Caiena, região das Guianas de onde viria o nome limão-de-caiena pela qual também é conhecido.
As plantas iniciam a produção 5 a 6 anos após o plantio de mudas obtidas a partir de sementes e 3 a 4 anos, quando enxertadas. Ela floresce e frutifica mais de uma vez durante o ano. Os frutos amadurecem 90 dias após o florescimento.

Os frutos são bagas elipsóides, de 5 a 8 cm de comprimento e 2 a 4 cm de diâmetro, nascem agrupados no tronco e ramos lenhosos da planta, com aproximadamente 10 sementes de cor marrom. Alongado, levemente sulcado, superfície lisa de coloração verde-amarelada. Polpa amarelo-clara. Frutifica de setembro a novembro.

Os frutos das variedades existentes no Brasil são bastante ácidos e consumidos ao natural somente quando estão bem maduros ou usados no preparo de compotas, geleias, vinagres e vinhos. Os frutos verdes podem ser usados no preparo de picles, condimentos e molhos. Frutos verdes contêm alto teor de ácido oxálico e redução desse ácido quando amadurecem e ocorre o inverso com a vitamina C, que passa de 20,82 para cerca de 60, 65 miligrama por 100 gramas de polpa.

Há variedades que produzem frutos com menor acidez, os quais podem ser consumidos crus.

Há variedades que produzem frutos com menor acidez, os quais podem ser consumidos crus. Há relatos com frutas doces descobertos nas Filipinas.
A árvore alcança até 10 m de altura, possui folhas alternas, pinadas, compostas por 5 a 16 pares de folíodos oblongos. Os frutos são bagas elipsóides, de 5 a 8 cm de comprimento e 2 a 4 cm de diâmetro, nascem agrupados no tronco e ramos lenhosos da planta.
É uma árvore relativamente adaptável a diversas condições climáticas, preferindo áreas com temperaturas médias de 25ºC, sem geadas, e precipitação pluviométrica acima de 1000 mm, bem distribuída. A propagação pode ser feita por sementes ou por enxertia, levando 5 a 6 anos para produzir no primeiro caso.

O Bilimbi (Averrhoa bilimbi), conhecido também como Bilimbim, Biri-biri, Limão-da-Índia ou Limão-de-Caiena é uma planta tropical da família Oxalidaceae.